Disciplina de Ortodontia

Torque de Inserção, Remoção e Fratura de Mini-implantes Ortodônticos

Tatiana Féres Assad Loss

Orientador: José Nelson Mucha

RESUMO

Artigo 1

Objetivo: Avaliar a relação entre a forma e a resistência à fratura em torção de 5 diferentes mini-implantes ortodônticos. Material e Método: 25 mini-implantes divididos em 5 grupos (DEN, RMO, CON, NEO, SIN) foram submetidos ao ensaio de fratura em torção na região do pescoço e da ponta, através de mandris acoplados à Máquina Universal de Ensaios Mecânicos (EMIC, Curitiba, PR, Brasil). A forma da ponta ativa dos mini-implantes foi avaliada no Microscópio Óptico (Stemi 2000-C – Zeiss, Jena, Alemanha) e no MEV (JEOL, modelo JSM-5800 LV, Tóquio, Japão). A resistência da liga dos mini-implantes foi avaliada através de tensão cisalhante e da tensão normal a partir do valor de torque. Resultados: O torque de fratura do pescoço variou de 23,45 N.cm (DEN) a 34,82 N.cm (SIN) e o torque de fratura da ponta variou de 9,35 N.cm (CON) a 24,36 N.cm (NEO). As características que mais influenciaram os resultados foram: diâmetro externo, diâmetro interno, a proporção entre diâmetro interno e externo, e a existência do fresado na região apical do mini-implante. As tensões diferiram entre os grupos, havendo diferença entre as ligas de confecção dos mini-implantes, entretanto não houve relação entre os valores das tensões e dos torques de fratura. Conclusão: Os torque de fratura foram diferentes tanto para o pescoço como para a ponta nos 5 tipos avaliados e foram influenciados pela forma dos mini-implantes. A resistência da liga de confecção dos mini-implantes não teve influência significativa nos valores do torque de fratura.

Palavras-chave: mini-implante ortodôntico, torque de fratura, forma.

Artigo 2

Objetivos: Avaliar os torques de inserção e de remoção de mini-implantes com tamanhos e comprimentos semelhantes e formas diferentes. Material e Método: 25 mini-implantes divididos em 5 grupos (DEN, RMO, CON, NEO, SIN) foram submetidos ao ensaio de torque de inserção e de remoção em blocos de costela suína. Os mini-implantes foram inseridos e removidos com o torquímetro (Lutron torquimeter TQ – 8800, Taipei, Taiwan) e contra-ângulo com redução de velocidade de 20:1, com 50X rpm (Anthogyr Instruments, Saclanches, França) em motor cirúrgico (MC – 101, Omega.02 Dentscler, Ribeirão Preto, SP, Brasil). A forma da ponta ativa dos mini-implantes foi avaliada no Microscópio Óptico (Stemi 2000-C – Zeiss, Jena, Alemanha) e no MEV (JEOL, modelo JSM-5800 LV, Tóquio, Japão). Resultados: As formas das pontas ativas diferiram entre os 5 tipos de mini-implantes. Os valores de torque de inserção variaram de 6,6 N.cm (RMO) e 10,2 N.cm (NEO) e os valores de torque de remoção variaram de 2,8 N.cm (NEO) a 5,0 N.cm (SIN). Conclusão: Os valores de torque de inserção foram diferentes nos grupos testados. As características que influenciaram nesta diferença foram: diâmetro externo; comprimento e; conicidade do mini-implante. Não houve diferença entre os valores de torque de remoção entre os grupos.

Palavras-chave: torque de inserção, torque de remoção, mini-implantes, ortodontia

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