Fátima Pinotti Tamburini (2013)
Orientador: José Nelson Mucha
RESUMO
Introdução: A maloclusão de Classe II ocorre em torno de um terço dos pacientes ortodônticos e o tratamento implica na correção da desarmonia anteroposterior. Uma das formas mais usuais de correção é por meio de aparelho extraoral. Dúvidas persistem sobre as respectivas magnitudes dos efeitos dentários e esqueléticos com o uso de extraoral cervical. Objetivo: Avaliar, por meio de medidas cefalométricas obtidas de pacientes jovens portadores de Classe II, tratados com aparelho extraoral de tração cervical, os efeitos anteroposteriores dentários e esqueléticos. Material e Métodos: Foram obtidas medidas dentárias e esqueléticas de 60 traçados cefalométricos de 30 indivíduos, selecionados pela entrada consecutiva para tratamento, portadores de Classe II, nas fases iniciais e finais do tratamento. Foi utilizada a análise de Johnston – “Pitchfork” para verificar a magnitude dos efeitos dentário e esquelético. Os dados obtidos foram organizados em tabelas e procedida a estatística descritiva. Resultados e Conclusões: O total da correção foi de 7,41mm (100%); As alterações nas bases apicais corresponderam a 5,10mm e a 68% do total dos efeitos do tratamento; O efeito do tratamento na movimentação dentária nos molares foi de 2,31mm e correspondeu a 32% da correção total; A movimentação dentária para a correção do transpasse horizontal foi de 1,65mm e de 25% na correção total; Os resultados do tratamento ortodônticos da Classe II, em indivíduos em crescimento, com aparelho extraoral de tração cervical, podem ser considerados excelentes.
Palavras-chave: Maloclusão, Classe II, análise cefalométricas, aparelho extraoral