Diego Oliveira Sinimbú de Lima
Orientador: Regina Maria Lopes Neves
RESUMO
Ao término do tratamento ortodôntico faz-se necessária a descolagem dos acessórios utilizados durante esse período, tendo como objetivo a obtenção de uma superfície lisa do esmalte dentário, e o mais semelhante possível às condições apresentadas pré-tratamento. Brocas de tungstênio se mostraram eficazes na remoção do compósito remanescente, apesar de causarem algum dano ao esmalte dentário. Esse trabalho teve como objetivo determinar quantitativamente a rugosidade do esmalte dentário após a remoção do compósito remanescente, utilizando 3 diferentes brocas de tungstênio. Foram empregados 30 dentes pré-molares humanos, extraídos com finalidade ortodôntica, colados bráquetes metálicos com compósito Concise (3M) nas faces vestibulares e removidos após sete dias com alicate de How (111). Após isso, os dentes foram divididos em 3 grupos de 10, de acordo com a rotação e o design da broca utilizada para remoção do compósito. No grupo A, foi utilizada uma broca de 12 Lâminas em alta rotação (23R – 014, Busch, Germany), grupo B a mesma broca de 12 lâminas em baixa rotação (23R – 016, Busch, Germany) e no grupo C uma broca multilaminada ultra-fina de 30 lâminas (FF 9642, Jet – Ontário, Canadá), em alta rotação. A rugosidade da superfície do esmalte foi medida antes da colagem e após a remoção do compósito remanescente por um profilômetro (Dektak 150, Veeco). Os valores iniciais e finais em cada grupo foram comparados, quantificando as irregularidades causadas em cada técnica. Aumentos significantes na rugosidade do esmalte (p< 0,05) foram observados nos grupos que utilizaram as brocas de tungstênio de 12 lâminas em alta e em baixa rotação, sendo a broca de 30 lâminas em alta rotação a que menos alterou a rugosidade inicial do esmalte. Palavras chave: Brocas, Rugosidade, Esmalte dentário.