Disciplina de Ortodontia

A Influência do Tamanho e do Pré-estiramento Sobre a Degradação da Força de Elásticos em Cadeia

 

João Joaquim Ferreira Neto
Orientador: Márcia Tereza de Oliveira Caetano

RESUMO

Objetivou-se, com esta pesquisa, avaliar a influência do tamanho e da realização de pré-estiramento sobre a degradação da força de elásticos plásticos em cadeia. Para tanto, o experimento foi dividido em duas etapas. Na primeira etapa, foi comparada a degradação de força em três grupos de elásticos em cadeia de tamanhos diferentes (três elos, cinco elos e sete elos), quando distendidos para liberar uma força inicial próxima a 200gf, durante um período de quatro semanas. Na segunda etapa, foram comparadas as taxas de relaxação de tensão de três grupos de elásticos de tamanhos idênticos, durante duas semanas: grupo não submetido a pré-estiramento; grupo teste pré-estirado mantendo-se os segmentos distendidos a distâncias fixas por 60 segundos; grupo teste pré-estirado induzindo-se os segmentos a creep, em seqüências rápidas de deformação/relaxação por 15 segundos, a distâncias pré-definidas. Os dados coletados foram submetidos a análises estatísticas e os resultados da primeira etapa do experimento mostraram que a taxa de relaxação de tensão dos segmentos de elásticos em cadeia de diferentes tamanhos estudados, quatro horas, 24 horas, uma e quatro semanas após a ativação, mostrou-se significativamente diferente. Nos primeiros três intervalos de medições, os segmentos de três elos apresentaram as menores taxas de relaxação de força, enquanto que os segmentos de sete elos apresentaram, ao final da quarta semana, um percentual médio de degradação de força inicial menor que do que os segmentos de três e cinco elos (p<0,05); oito horas, duas e três semanas após a ativação não foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre os segmentos (p>0,05). A degradação da força dos segmentos de elásticos não pré-estirados e pré-estirados avaliados na segunda etapa do experimento mostrou-se estatisticamente diferente, uma hora, 24 horas, uma e duas semanas. Nos dois primeiros intervalos de medições, os segmentos induzidos a creep apresentaram as menores taxas de degradação de força, enquanto os segmentos não pré-estirados apresentaram um percentual médio significativamente menor que os segmentos pré-estirados ao final da primeira e segunda semanas (p<0,05); quatro horas e oito horas após a ativação inicial não foram observadas diferenças estatisticamente significantes (p>0,05).

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